15 GRANDES FELINOS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER E PROTEGER
Chamamos de grande felino a todos os felinos que são portanto “grandes”, mas não se trata de qualquer classificação biológica.
Exceto o tamanho e o rugido (em alguns), muitas características são partilhadas por exemplo, entre os tigres nas florestas e os nossos gatos em casa.
O termo grande felino é assim alvo de alguma subjetividade:
Alguns felinos são naturalmente incluídos no “grupo” dos grandes felinos: leões, tigres, jaguares ou leopardos não nos deixam quaisquer dúvidas.
Depois, podemos incluir de forma mais abrangente outros tipos de felinos como chitas, pumas e linces, embora nem sempre seja consensual, uma vez que são mais pequenos que os primeiros – podemos até considerá-los felinos de tamanho médio, se quisermos ser mais rigorosos.
Para esta lista, decidi reunir espécies de felinos que têm pelo menos o dobro do tamanho dos gatos domésticos e dar-lhe a conhecer alguns factos, curiosidades, fotos e outras informações sobre estes animais que são, enfim, qualquer coisa de fantástico.
Para conhecer, apreciar e proteger.
1. Leão
Nome científico: Panthera leo
Estado de conservação: Vulnerável
Estado de conservação: Vulnerável
Desde crianças que estamos habituados a ouvir falar dos leões como os Reis da Selva – e confesse, emocionou-se ao ver o Simba perder o pai no «Rei Leão».
O facto de os leões serem possantes, terem uma majestosa juba e um estilo de vida “de Rei” certamente contribuiu para que fossem assim chamados, embora seja interessante notar que nem sequer vivem na selva, pois não gostam de ambientes húmidos e com vegetação alta, preferindo savanas, quentes e com a vegetação mais rasteira.
Os leões são os segundos maiores felinos do mundo, ficando apenas atrás dos tigres. São também os felinos mais sociais que existem e os únicos que se organizam em grupos para caçar.
Os leões que possuem a juba mais escura são, geralmente, os preferidos pelas fêmeas. Apesar de serem por vezes chamados leões negros, só a juba adquire tonalidades mais escuras. Raramente ocorre um fenómeno curioso, que é o aparecimento de leoas com juba. Sim, leoas.
Os leões não possuem predadores naturais, embora possam ser enfrentados com sucesso por animais de maiores dimensões quando se sentem ameaçados, como búfalos e elefantes.
As leoas são excelentes caçadoras e são conhecidas por proteger os seus filhotes arriscando a própria vida, chegando a travar duelos com outros leões quando sentem que estes ameaçam as suas crias.
O raro leão branco não é uma espécie diferente, mas sim um leão comum com uma mutação genética chamada de leucismo (não deve ser confundido com albinismo). O oposto do leucismo é o melanismo, que torna os animais escuros – como a tão bem conhecida pantera negra, de que vamos falar mais à frente neste artigo.
2. Tigre
Nome científico: Panthera tigris
Estado de conservação: Em perigo
Estado de conservação: Em perigo
O tigre é o maior felino do mundo.
São animais de hábitos solitários e reconhecidos pelas suas espantosas listas negras. As listas dos tigres são tão únicas para cada um deles como as impressões digitais são para nós. Não existem dois tigres com as listas exatamente iguais. Estas listas não desaparecem se o pelo, por alguma razão, cair ou for cortado.
Os tigres, bem como os leopardos, têm o hábito de limparem primeiro as presas antes de começarem a alimentar-se. Desta forma não ingerem pêlos que lhes podem afectar a digestão.
São também um dos felinos que não tem qualquer problema em entrar dentro de água para perseguir uma presa, chegando a ficar totalmente submerso. Já foram observados tigres a perseguir crocodilos na reserva de Ranthambore, no Noroeste da Índia.
Já existiram oito subespécies de tigres, mas três delas foram extintas durante o séc. XX. Tratava-se do tigre de bali, do tigre do cáspio e do tigre de java.
Apesar de não saltarem à vista grandes diferenças entre as subespécies, os tigres que habitam as regiões mais meridionais costumam ser mais pequenos e mais coloridos que os parentes a Norte.
Tal como também acontece com outros felinos, os tigres que habitam zonas mais frias tendem a ter um pêlo mais espesso a cobrir o corpo.
O tigre branco, tal como acontece com o leão branco, é um animal leucístico, que ocorre muito raramente na natureza e com maior frequência em jardins zoológicos, embora neste último caso seja propositado.
Outra variação de cores conhecida nos tigres é a do tigre dourado, embora não tenha sido registada qualquer observação de tigres dourados na vida selvagem. Em todo o mundo só existem cerca de 30 tigres dourados e todos são criados em cativeiro.
3. Tigre de Bengala
Nome científico: Panthera tigris tigris
Estado de conservação: Em perigo
Estado de conservação: Em perigo
O tigre de Bengala é uma subespécie icónica de tigre e um símbolo nacional tanto na Índia como no Bangladesh.
Apesar de ser a subespécie de tigre mais numerosa no planeta, a distinção é enganadora pois existem menos de 2.500 destes tigres.
São constantemente ameaçados por caçadores furtivos, em busca de prémios e troféus, bem como do comércio de várias partes do seu corpo para a medicina tradicional chinesa.
A perda de habitat (desflorestação) e a subida do nível da água em algumas regiões do seu habitat natural, são uma ameaça acrescida.
4. Tigre Siberiano
Nome científico: Panthera tigris altaica
Estado de conservação: Em perigo
Estado de conservação: Em perigo
Os tigres siberianos, também conhecidos como tigres de amur, são felinos tão grandes e astutos que chegam a caçar ursos com sucesso. São os maiores tigres do mundo e consequentemente os maiores felinos existentes, chegando a medir três metros de comprimento.
Infelizmente, também são um dos felinos mais raros, não existindo mais de 500 tigres siberianos na natureza.
Este número no entanto acaba por ser uma boa notícia, uma vez que na década de 1940, estes animais estiveram muito perto de se extinguirem, com a sua população a ficar reduzida ao ponto de não existirem mais de 40 tigres siberianos na natureza.
Foi por pouco.
5. Chita
Nome científico: Acinonyx jubatus
Estado de conservação: Vulnerável
Estado de conservação: Vulnerável
Também conhecida como guepardo, a chita é a grande velocista entre os felinos e o animal terrestre mais veloz do mundo.
São felinos com características únicas e especializadas e os que mais divergem em relação às outras espécies de felinos selvagens.
As chitas têm uma fisionomia aerodinâmica e um organismo totalmente adaptado à velocidade.
Entre as principais adaptações das chitas encontramos:
- Corpo leve e estreito;
- Patas longas;
- Coração robusto;
- Artérias largas e resistentes;
- Cabeça relativamente pequena;
- Focinho curto e plano;
- Olhos grandes;
- Narinas dilatadas;
- Garras semi-retráteis;
- Almofadinhas duras nas patas.
A isto junta-se toda uma estrutura esquelética e muscular desenhada para a velocidade, que se expande, contrai e movimenta de forma a permitir acelerações incríveis enquanto a longa cauda serve de balanceamento e de leme.
As chitas conseguem acelerar dos 0 aos 100 quilómetros por hora em apenas 3 segundos e chegar à velocidade máxima de 120 quilómetros por hora pouco depois.
No entanto, a quantidade de energia que gasta nessas corridas é enorme e a temperatura corporal sobe rapidamente, pelo que necessita de descansar largos minutos depois de um sprint.
Se durante dez ou no máximo vinte segundos ainda não tiver conseguido capturar a sua presa, desiste do alvo e descansa para baixar a sua temperatura, antes de escolher o seguinte e tentar uma nova investida rápida.
Apesar de as chitas serem velozes, não são particularmente fortes em duelos.
Numa situação de confronto com outro grande predador, preferem abdicar de uma presa do que arriscar um ferimento a lutar. A velocidade é grande arma da chita e qualquer ferimento que ponha em causa a sua capacidade de correr a pode colocar em risco de vida.
Já foram observadas chitas sem pintas.
6. Leopardo
Nome científico: Panthera pardus
Estado de conservação: Quase ameaçado
Estado de conservação: Quase ameaçado
Os leopardos são os mais versáteis e os trepadores de excelência entre os grandes felinos.
Como são mais pequenos que os leões, protegem as suas caçadas levando-as para o topo de árvores bem altas, onde outros predadores não se atrevem a tentar roubá-los.
É fascinante como conseguem carregar grandes presas para cima das árvores, o que demonstra grande força, robustez e agilidade.
Contudo não utilizam apenas as árvores para proteger a sua comida. É também a partir destas que fazem emboscadas ás presas, pois o padrão do pêlo permite-lhes confundirem-se entre a folhagem e permanecerem indetectáveis. Quando a presa se apercebe da presença de um leopardo, já é tarde demais.
A grande versatilidade dos leopardos permite-lhes ocupar habitats diversos e alimentarem-se de um variado número de presas, incluindo dentro de água onde são excelentes nadadores.
Por consequência, são a espécie de grande felino mais dispersa em todo o mundo e dos casos menos preocupantes, por enquanto, em termos de conservação, apesar das inúmeras ameaças que enfrentam com perdas de habitats.
7. Leopardo Siberiano
Nome científico: Panthera pardus orientalis
Estado de conservação: Em perigo critico
Estado de conservação: Em perigo critico
O leopardo siberiano, também conhecido como leopardo de amur, é, em contraste com o leopardo comum, um dos felinos em maior risco de extinção – aliás, é mesmo um dos animais do mundo mais criticamente ameaçados – com apenas 35 animais em ambiente selvagem.
Habitantes das regiões mais a leste da Rússia, estes leopardos enfrentam alterações climáticas violentas, que vão desde Invernos rigorosos e profundas camadas de neve até Verões bem quentes.
Para fazerem frente a estas alterações de temperatura, o pêlo dos leopardos varia de tamanho. Nas estações mais quentes tem cerca de dois centímetros e meio de comprimento, crescendo até aos sete centímetros quando o frio mais aperta.
Em 2012 foi pela primeira vez fotografado um leopardo siberiano na China.
8. Leopardo das Neves
Nome científico: Panthera uncia
Estado de conservação: Em perigo
Estado de conservação: Em perigo
Os leopardos das neves, também chamados de irbis, estão ainda melhor adaptados ao frio extremo. Pêlo espesso cobre todo o corpo, incluindo as patas, com uma coloração cinzenta esbranquiçada que os camufla em plena neve.
Com patas musculadas, os leopardos das neves têm uma capacidade incrível de salto, conseguindo saltar com segurança uma distância de 15 metros de comprimento.
A longa cauda dá-lhes o balanço necessário para se equilibrarem entre as montanhas do continente asiático. Chegam a habitar montanhas a 6.700 metros de altitude.
Estes leopardos são raramente observáveis na vida selvagem, uma vez que para além da sua camuflagem natural, são animais de natureza muito tímida e discreta, preferem resguardar-se quando pressentem a aproximação de estranhos.
Normalmente só são fotografados em ambiente selvagem com recurso a câmaras escondidas nas montanhas.
Esta dificuldade não permite efetuar contagens precisas sobre as suas populações, estimando-se que existam entre 3.500 a 7.000 leopardos das neves na natureza.
9. Leopardo Nebuloso
Nome científico: Neofelis nebulosa
Estado de conservação: Em perigo
Estado de conservação: Em perigo
Também conhecido como pantera nebulosa, tem, proporcionalmente, os maiores dentes caninos entre todos os carnívoros terrestres e são a nossa visão atual mais aproximada (embora ainda muito diferente) com os já extintos tigres-dentes-de-sabre.
O padrão nebuloso no corpo deste grande felino é fantástico e pessoalmente considero-o um dos felinos mais bonitos que existem.
Apesar de não estarem relacionados com os restantes leopardos, partilham com estes a excelente habilidade de subir às árvores, conseguindo até pendurar-se nos ramos presos apenas pelas patas.
A maior parte da informação que temos sobre os leopardos nebulosos advém da observação destes em cativeiro, em particular nos programas de reprodução levados a cabo por alguns zoológicos. A vida destes leopardos em ambiente selvagem é algo misteriosa e pouco se sabe sobre eles.
10. Jaguar
Nome científico: Panthera onca
Estado de conservação: Quase ameaçado
Estado de conservação: Quase ameaçado
O terceiro maior felino do mundo (apenas atrás de tigres e de leões) e o maior felino do continente americano, é também chamado de pantera ou onça pintada.
Habita no continente americano, desde o sudoeste norte-americano até ao norte da Argentina, passando por México, grande parte da América Central e sul do Paraguai.
Prefere viver perto de água, em pântanos, florestas ou regiões que sejam frequentemente inundadas, onde caçam veados, tapires e também tartarugas, peixes ou rãs.
Apesar de ser muito parecido com o leopardo, é maior e com comportamento mais parecido com os tigres. O jaguar tem a mordida mais forte entre todos os felinos, capaz de perfurar carapaças de tartaruga e até couraças de crocodilos, que ocasionalmente caçam.
A famosa pantera negra já foi considerada uma espécie independente, mas descobriu-se que é uma variação de cor dos jaguares, uma mutação chamada melanismo e não outro animal. Trata-se da mesma mutação que dá origem aos gatos pretos. Cerca de 6% dos jaguares nascem com esta pigmentação negra.
Note que nos leopardos também pode ocorrer melanismo, pelo que uma pantera negra observada em ambiente selvagem no continente asiático, será provavelmente um leopardo, e uma pantera negra em continente americano, será então provavelmente um jaguar.
11. Puma
Nome científico: Puma concolor
Estado de conservação: Pouco preocupante
Estado de conservação: Pouco preocupante
O puma é um grande felino americano, conhecido por uma panóplia de nomes tais como leão da montanha, cougar, onça parda, suçuarana e outros. Acredita-se que existam mais de 40 nomes para este mesmo animal.
As patas traseiras dos pumas são maiores que as dianteiras, especialmente adaptadas a grandes saltos. Caçam as suas presas através de emboscadas e escondem-nas, para se irem alimentando delas durante vários dias.
São animais tímidos e solitários, no entanto não se dão bem em habitats pequenos.
Apesar dos pumas adultos terem uma coloração uniforme (a origem do nome latino, concolor), os bebés têm uma pelagem malhada e, tal como os nossos gatos, olhinhos azuis.
12. Lince Boreal
Nome científico: Lynx lynx
Estado de conservação: Pouco preocupante
Estado de conservação: Pouco preocupante
Também conhecido como lince eurasiático, é o maior de todos os linces e tal como o nome indica, habita nos continentes europeu e asiático (principalmente neste último).
É um felino solitário com uma pelagem espessa, que o ajuda a proteger do frio. Tem uma espécie de colar de pelo à volta do seu pescoço e até as suas patinhas são bem peludas, o que dá a sensação de estarem calçados.
Uma das características mais visíveis nos linces são orelhas tufadinhas com pêlo negro na parte de cima. Estes tufos são na verdade auxiliares da excelente capacidade de audição que os linces têm.
A visão, também extremamente apurada, consegue detectar um pequeno rato a 75 metros de distância.
13. Lince Ibérico
Nome científico: Lynx pardinus
Estado de conservação: Em perigo critico
Estado de conservação: Em perigo critico
O “nosso” lince ibérico é considerado o felino mais ameaçado em todo o mundo, com uma população reprodutora total abaixo dos 150 animais.
A espécie chegou a este ponto crítico devido à perda de habitat, ao reduzido número de presas, aos incêndios florestais e à construção de estradas e outras infra-estruturas.
Como o nome indica, o seu habitat natural é na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e tem como principal presa o coelho-bravo, que se especializou em caçar.
Os dois países tem feito esforços de conservação e investido em programas de reprodução que têm como objetivo reintroduzir os linces na natureza e restabelecer a população. As notícias sobre os programas de reprodução de Portugal e Espanha podem ser acompanhados em português nesta página do Público.
14. Lince do Canadá
Nome científico: Lynx canadensis
Estado de conservação: Pouco preocupante
Estado de conservação: Pouco preocupante
O lince do Canadá tem uma pelagem bastante densa e uma cauda curta, tendo na extremidade pelo negro. É um pouco mais pequeno que os linces europeus, embora tenha cerca do dobro do tamanho de um gato doméstico.
Apesar de serem animais solitários, necessitam de territórios largos pois costumam percorrer entre três a cinco quilômetros por dia. As suas patinhas estão cobertas de pelo e adaptadas a caminhar e correr na neve.
Ao contrário de outros felinos, o lince do Canadá depende quase exclusivamente de uma única presa, a lebre americana, e estão perfeitamente adaptados a este animal em particular.
As suas populações até estão sincronizadas: as lebres americanas atingem um pico populacional a cada dez anos. Tal e qual estes linces. E quando diminuem as populações de lebres, as populações de linces seguem o mesmo rumo.
15. Caracal
Nome científico: Caracal caracal
Estado de conservação: Pouco preocupante
Estado de conservação: Pouco preocupante
É também conhecido como o lince do deserto, lince africano ou lince persa, mas não está relacionado com os outros linces.
O caracal é particularmente rápido e ágil, mesmo para os padrões normais de um felino. Caçar uma ave em pleno voo, para um caracal, é uma tarefa fácil, com uma força de patas que o impulsiona até três metros do ar e uma precisão de golpe que lhe permite derrubar uma ave apenas com uma pata.
Já foram encontradas carcaças de avestruzes com marcas de dentes de caracal, o que indica que estes felinos, apesar de relativamente pequenos comparados com outros animais desta lista, são rápidos o suficiente para as caçarem e fortes o suficiente para as derrubarem, o que é notável.
Tal como os tigres e os leopardos, o caracal procura limpar as presas com as patas de qualquer tipo de pêlo antes de se começar a alimentar, mas é mais tolerante com penas.
O seu habitat estende-se desde a África do Sul até à Índia.
Proteger os Grandes Felinos
Apesar de algumas espécies ainda terem um estado de conservação que não inspira grande preocupação, as populações dos maiores felinos, como leões, tigres, chitas, leopardos e jaguares, estão em declínio acentuado e algumas em perigo critico de extinção.
Se acha impossível os grandes felinos deixarem de existir, ou não consegue imaginar o mundo sem tigres ou leões, espero que termine este artigo com a certeza de que não só é possível, como a este ritmo, provável.
As razões para o crescente risco de extinção dos grandes felinos são evidentes e bem conhecidas – mas este conhecimento não tem impedido que as más práticas continuem a ser praticadas.
A desflorestação e consequente perda de habitat é um factor crítico para qualquer animal, mas facilmente pode imaginar o que isso significa quando estamos a falar de animais destas dimensões, que necessitam de muito espaço e de clima, tanto para eles próprios como também para as presas das quais se alimentam.
Basta referir que um dos motivos que levou ao acentuado declínio do lince ibérico foi o desaparecimento da maior parte das populações de coelhos bravos. Todos os animais dependem uns dos outros para a sua sobrevivência.
Os conflitos com populações humanas, a caça furtiva e o tráfico também contribuem grandemente para que existam cada vez menos grandes felinos na natureza.
O facto de serem animais de extraordinária beleza também tem funcionado contra eles, pois as suas peles exóticas e vistosas são muito procuradas no mercado negro.
Muitos projetos de conservação têm sido levados a cabo para tentar salvar estes felinos. Já destaquei neste artigo o Programa Lince que está a tentar salvar os linces ibéricos, mas volto também a chamar a atenção para o programa de larga escala fundado pela National Geographic, a Big Cats Initiative, que é merecedor de toda a nossa atenção e que já mencionei no Mundo dos Animais por diversas ocasiões.
Visite a página de programa, informe-se melhor sobre os problemas específicos que afectam os grandes felinos, o que se está a fazer para os salvar e como cada um pode contribuir para que estes fantásticos animais continuem a rugir livremente pelo mundo dos animais.
FONTE: https://www.mundodosanimais.pt/mamiferos/tipos-grandes-felinos/
FONTE: https://www.mundodosanimais.pt/mamiferos/tipos-grandes-felinos/
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