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       A ÁRVORE DA VIDA DOS CACHORROS

 Não, ele não veio do lobo! Confira o cladograma do Canis familiaris e saiba como uma criatura pré-histórica virou seu melhor amigo
                                  
Não, ele não veio do lobo! Confira o cladograma do Canis familiaris e saiba como uma criatura pré-histórica virou seu melhor amigo. Mas atenção: a árvore evolutiva dos cachorros ainda é muito inexata. Este fluxograma reúne informações de diversas pesquisas, que nem sempre concordam uma com a outra.
                             
                                                                   
      1) TATATATARAVÔ MILENAR
QUANDO – 9 milhões de anos atrás
Ancestral do lobo, do cão e do coiote, o Eucyon (“cão verdadeiro”, em grego) foi um gênero de cerca de dez espécies que viveram no Hemisfério Norte. Mediam de 40 cm a 1 m e pesavam cerca de 9 kg. O Eucyon vivia em competição com predadores maiores, mas tinha grande capacidade de se adaptar às mudanças climáticas. O homem só surgiu 8 milhões de anos mais tarde
2) UIVO DA EVOLUÇÃO
QUANDO – 1 milhão de anos atrás
Até 2014, acreditava-se que os cachorros eram descendentes do lobo-cinzento (Canis lupus). Em nível genético, a diferença entre cão e lobo é menor que 1%. Mas um estudo descobriu que, na verdade, os dois animais dividem um ancestral comum desconhecido. A ciência agora corre para descobrir qual é. Hoje, a população mundial de cães é muito superior à de lobos, que chegaram a estar sob risco de extinção
3) VOLTA O CÃO ARREPENDIDO
QUANDO – 18,8 mil anos atrás
Segundo um estudo recente, foi nessa época que os humanos passaram a conviver com os cães e esse seria o fato determinante para o surgimento do cachorro como hoje o conhecemos (Canis familiaris). Os cães passaram a se aproximar do homem (ainda nômade, caçador e coletor) e, sob a sua proteção, ganharam mais chances de sobreviver. Já os humanos passaram a usar as habilidades caninas a seu favor
4) PREDADORES DA NEVE
QUANDO – De 5 a 2 mil anos atrás
Análises de DNA confirmam que o husky siberiano é uma das raças mais antigas conhecidas. Ele pertence ao grupo spitz, caracterizado por seu pelo longo, grosso e normalmente branco. A origem exata dos spitz é desconhecida, mas acredita-se que sejam originários do Ártico ou da Sibéria. É o grupo canino mais próximo dos lobos – é provável até que tenham cruzado com eles
5) IGUAIS, MAS DIFERENTES
QUANDO – 4 mil anos atrás
Foi o início do desenvolvimento natural das raças caninas, como o galgo e o mastim, que desenvolveram habilidades específicas para sobreviver aos vários ambientes terrestres. Os cães se especializaram em atividades diversas, como caçar, buscar presas, escavar e/ou nadar. No Egito, o cachorro é representado em templos e tumbas e, em Roma, algumas espécies viram animais de estimação
6) CÃOZINHO DO PASTOREIO
QUANDO – 2 mil anos atrás
Cães pastores são mencionados em obras de Aristóteles e Virgílio e estão registrados em documentos romanos de 150 a.C. Pesquisadores e cientistas acreditam que a maioria das raças pastoras é descendente do extinto molossus, raça que também deu origem a outras diversas, como rottweiler, dogue alemão e mastim. Hoje, o border collie é o mais utilizado para a atividade
7) INTERFERÊNCIA HUMANA
QUANDO – 1,6 mil anos atrás
A reprodução seletiva virou uma prática comum na Idade Média (entre os séculos 5 e 15). Os aristocratas consideravam um sinal de prestígio manter grupos de cães criados especialmente para caçar um tipo específico de presa. O conceito de raça utilizado hoje só foi aparecer em meados do século 19, quando os cães deixaram de ser procriados para atividades e passaram a ser admirados e valorizados pela sua beleza
8) ESSA CACHORRADA É DEZ
QUANDO – 100 anos atrás
Fundada em 1911, a Federação Cinológica Internacional dividiu as raças em dez grupos oficiais, separados de acordo com função, tipo físico e histórico. São eles: pastores, terriers, sabujos, retrievers, cães de companhia, galgos, daschunds, spitz, pinscher/schnauzers e cães de aponte. Um 11º grupo não oficial reúne os vira-latas e outros padrões ainda não reconhecidos

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/a-arvore-da-vida-dos-cachorros/

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